Uma das palavras que mais despertam a curiosidade das pessoas é sem dúvidas Ouija!
Seja por conhecer seu significado, ou não, após uma pequena explicação,
qualquer um terá algo para dizer sobre a brincadeira do copo, do compasso, ou o
jogo dos espíritos...
Desde que me interessei mais pelo tema, percebi a carência de material
escrito sobre tal item em língua portuguesa...que certamente não padece do mesmo
problema em inglês. E foi nesta busca que sem muito esforço encontrei Ouija:
The Most Dangerous Game de Stoker Hunt. Eu estava procurando por um livro
introdutório sobre o assunto, que me desse uma noção didática tanto da
história, quanto dos aspectos práticos para a utilização do tabuleiro. De fato,
o título parece ter se encaixado bem em minhas expectativas iniciais...
Com um total de 156 páginas, Ouija é escrito em estilo jornalístico;
investigativo e imparcial.
Dividido em 5 capítulos, o autor cita casos
históricos e famosos e ainda vai em busca de adeptos de diversas religiões, e
de não religiosos, para saber o que praticantes e estudiosos de diferentes
vertentes tem a dizer sobre " o jogo mais perigoso ". Cristãos,
wiccas, espiritualistas, ateus, parapsicólogos... cada um em seu tempo, dissertam sobre as vantagens, desvantagens, ambas, ou nenhuma das duas, de
"brincar" com este famoso e curioso tabuleiro.
É um livro introdutório, que desperta sua curiosidade em saber o que as
pessoas que se dedicam, ou se dedicaram a testar tais evocações, tem a dizer de
acordo com suas próprias experiências. É muito mais informativo que prático,
porém, com isso não quero dizer que não há instruções sobre como iniciar uma
sessão. Tais instruções são deixadas para o final, e se resumem a basicamente aquilo
que todos nós já sabemos: bastam alguns pedaços de papel com letras escritas,
uma mesa, um copo e uma pequena
prece...sem muito mistério ou complicação.
Contudo, talvez haja uma razão para o subtítulo do livro ser "The
Most Dangerous Game"...é fato que, de acordo com os relatos, sejam eles de
cunho espiritualista ou psicológico, iniciar uma sessão de Ouija sempre
resultará algum efeito. Dois casos merecem destaque e valem a pena serem citados
aqui para justificar tais argumentos. O primeiro surgiu a partir de um teste científico
da Toronto Society of Psychical Research intitulado “The Philip Experiment”. A
ideia era simples: Philip era um personagem criado a partir da mente dos
cientistas que supostamente vivera em algum ponto do passado. Toda a história (inventada) de
Philip foi decorada pelos voluntários na tentativa de que, mesmos conscientes de que tudo não passava de fantasia, pudessem produzir algo de real... curiosamente, resultados e efeitos dos mais diversos foram
alcançados através deste experimento.
Já o segundo, conta a história de Pearl Curran, uma mulher que através de sua
curiosidade, entrou em contato com um espírito de nome Patience Worth, e
através dela, recebeu diversos prêmios de poesia e escrevera o equivalente a 29
livros, que segundo a análise de técnicos literários, não podiam mesmo terem
sido escritos pela simples dona de casa.
Alguns dirão que tudo não passa de automatismo, ou autossugestão, outros
dirão ser a Ouija um instrumento de evocação de espíritos, ou como diríamos em termos
mágicos, uma verdadeira Arma necromântica. O trabalho de pesquisa executado
pelo autor realmente nos deixa no meio do caminho sobre qual dos lados
acreditar, mas isso é um questionamento que virá apenas após você ter a plena
certeza de que se tentar, a Ouija vai funcionar!
por Allan Trindade
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