terça-feira, 13 de novembro de 2018

Os deuses do nebuloso passado deixaram inumeráveis pistas que só hoje podemos decifrar e interpretar; pela primeira vez, porque o problema das viagens interplanetárias, tão característico de nossa época, já não era problema, mas realidade rotineira, para homens que viveram há milhares de anos. Pois eu afirmo que nossos antepassados receberam visitas do espaço sideral na mais recuada Antiguidade, embora não me seja ainda possível determinar a identidade dessas inteligências extraterrenas ou o ponto exato de sua origem no Universo. Não obstante, proclamo que aqueles "estranhos" aniquilaram parte da humanidade existente na época e produziram um novo, se não o primeiro, Homo Sapiens.

Esta afirmativa é revolucionária. Abala até os alicerces de um arcabouço mental que parecia tão solidamente construído. Meu objetivo é tentar fornecer provas de sua veracidade.

ibidem, pg VIII.


ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS? é um livro escrito por Erich Von Däniken, com 200 páginas, divididas em 13 capítulos, e publicado no ano de 2016 pela editora Melhoramentos.

A arqueologia não aceita este livro. Assim considera von Däniken, pois o mesmo possui ideias ousadas demais para seus modos tradicionais de interpretar o passado. Mas se os cientistas consideram que há algo de errado nesta publicação, o mesmo diz o autor sobre eles, uma vez que segundo seu entendimento, ignoram muitas descobertas avançadíssimas para o contexto primitivo, e vai além, acrescentando os religiosos a sua crítica, alegando que estes costumeiramente referem-se a seus deuses como salvadores, embora isso não se verifique na prática.

Não leia o leitor este livro como se fosse mais uma obra de ficção científica. Não confunda as categorias em que se dividem a literatura que, de uma forma ou de outra, se relacionam com os campos científicos. Há três grandes espécies de livros ligados a essa esfera: livros de Ciência, livros de ficção científica e livros de especulação científica.

A especulação científica não é contrária à Ciência, muito menos pretende tomar-lhe o lugar. Mas também não se submete servilmente a postulados 'consagrados'; isso seria frontalmente contrário à natureza da atitude especulativa, além de que a Ciência, por mais ortodoxa que seja, vez por outra é forçada a substituir seus próprios conceitos, até então considerados inabaláveis e definitivos.
pg. 06

As palavras expostas no parágrafo anterior do Professor Flávio Pereira em sua apresentação, nos dão um bom panorama sobre no que se baseia a ideia central desta obra. Sim, o autor afirma que nós fomos visitados por alienígenas, que estes alienígenas nos ensinaram parte de sua tecnologia e que tinham interesses escusos não apenas para nossa raça, mas com nossa evolução e relação com este planeta. Mas para além disso, deve-se ressaltar que Erich não tem a pretensão de esgotar toda a discussão especulativa que possa se criar em torno dos indícios apresentados aqui, mas de engatilhar a pesquisa e incentivar a curiosidade de todos sobre esta possibilidade, de modo que o assunto extraterrestre não seja tratado com o preconceito do rigor acadêmico, que tende a considerar que algo que não se evidencia não existe, mas fazer com que a ponderação esteja a frente ao cogitar que algo que não se evidencie pode existir ou não.

Tudo começa com um cálculo de possibilidade sobre a vida extraterrestre que leva em consideração os quintilhões de estrelas visíveis por telescópios e que se admitirmos a possibilidade de vida em 1 a cada 1000 , teríamos cerca de 100 milhões de planetas com seres viventes. E que a alegação comum que se faz sobre a necessidade de água e oxigênio para abrigar vida é no mínimo presunçosa uma vez que esta seja uma necessidade nossa. Cita o caso de insetos e bactérias expostos por cientistas a atmosfera reproduzida de planetas gasosos, além de radiação, e que concluíram que muitas destas formas de vida sobreviveram sem efeitos colaterais para si ou seus descendentes.

A partir destas premissas, o autor nos fala sobre a possibilidade hipotética de viajarmos pelo espaço e encontrarmos algum tipo de sociedade semelhante a nossa, porém, tecnologicamente atrasada. Pararíamos lá não apenas para conhecê-los mas também para abastecer nossa espaçonave. Qual seria a impressão que teriam de nós? Muito provavelmente a que nós tivemos caso o mesmo tenha acontecido no nosso passado: consideraríamos os astronautas, deuses!

Pronto! É a partir daqui então que Däniken começa a nos dar uma série de exemplos encontrados ao redor de todo mundo, de indícios de que este tipo de contato fora feito com nossos ancestrais. Mas uma vez que os aliens tenham conseguido aquilo que queriam daqui e de nós, continuaram seus planos maiores, sejam eles de partir em busca de novos mundos, ou ainda aqueles de nos observarem de longe sob a promessa de um dia retornarem para o cumprimento de novos planos. E nós, geração após geração, desenvolvemos rituais, conceitos metafísicos, espiritualidade e religião, para explicar aquilo que no começo era algo absolutamente físico e material, para nos prendermos a ideia de que tudo isso é energético e espiritual.

Assim teriam surgido as pinturas rupestres com seus seres humanoides estranhos, diferentes dos animais, geralmente desenhados de forma facilmente identificável. Os relatos sobre pássaros de metal que vinham das estrelas. Os vimanas descritos no Mahabharata e as armas de poderio semelhante ao de bombas atômicas. Gilgamesh e o dilúvio. Os nephilins e os humanos híbridos. Os alinhamentos perfeitos dos templos sagrados para com as estrelas e seus cálculos precisos. Sobre a Ilha de Páscoa e seus colossos que pesam toneladas. Dentre outros. E que uma vez que partamos definitivamente para a exploração espacial, os problemas humanos se tornarão pequenos, e até mesmo ocultistas e alquimistas abandonarão suas labutas terrenas para explorar os labores do céu.

O livro se encerra com especulações sobre o porquê dos governos fazerem tanto mistério sobre as investigações extraterrestres, e que o investimento na cosmonáutica não apenas nos capacita entender mais sobre o universo a que pertencemos, como nos desenvolve tecnologicamente, uma vez que os avanços feitos nesta área sejam muitas vezes usados, cedo ou tarde, para os benefícios do nosso dia a dia na Terra.

Alguns podem pensar que se um dia fomos tão evoluídos assim tecnologicamente, por que não detemos mais esses conhecimentos? E este é um questionamento dúbio que pode jogar tanto a favor como contra a teoria de Däniken. Pode-se considerar que a necessidade nos fez chegar a certos saberes e que com o passar do tempo, outras prioridades nos fizeram focar outras necessidades. Ou ainda elucubrar que de fato recebemos por empréstimo algumas tecnologias que com o passar do tempo nos foram retiradas por aqueles que por aqui passaram. Se levarmos em consideração que muito do conhecimento científico da antiguidade era restrito as altas esferas sociais - como líderes religiosos e políticos - e que muitas foram as bibliotecas queimadas nos tempos passados, havemos de concordar, conforme dito por um grande mestre do ocultismo ocidental, que o mistério é mesmo inimigo da verdade.

Fato é que muitas das perguntas sobre como e porquê fizemos tais coisas continuam sem respostas. Sendo assim, talvez seja melhor que não tomemos partido nem de um lado, nem de outro. A neutralidade aqui é a melhor das conselheiras: evita o fanatismo e está sempre de portas abertas para o possível; seja este possível aquele que vem dos recônditos mais criativos da nossa mente, da nossa centelha espiritual transcendental que chamamos de Deus ou deuses ou até mesmo dos nossos criadores estranhos e misteriosos advindos do espaço sideral.

por Allan Trindade


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